quarta-feira, 26 de junho de 2013

Manifestações


Não, este post não é sobre os 0,20 centavos!!!
Na verdade fiquei encafifado com uma matéria que li sobre abandonar o veganismo porque as plantas também são sensíveis. Duvida???
http://cienciaseminal.com/2013/06/21/cientifica-noruega-abandona-el-veganismo-luego-de-demostrar-que-las-plantas-tambien-sienten/)
Bom, eu sou um cara que estou no topo da cadeia alimentar e digo mais, não faço cara feia prá nada que se apresente em forma de alimento na minha frente, claro, algo ou alguém, que eu ainda não comi, podem ser passíveis de um pré-julgamento, mas não tenha dúvidas de que eu vou experimentar.
E também existem as coisas de que não gosto, pra simplificar: quiabo e Jiló...
O quiabo não pelo sabor, mas pela textura, quiabo eu acho o equivalente a você pegar uma peça de camurça, meter um vinagrete e tentar comer.
Já a porra do jiló, não tem jeito... Só se fritar mesmo, de outro jeito, pode fazer a lista dos vegetais em extinção que eu endosso a do jiló... Eita porcaria ruim...
Acho estranho esse caminho que nós humanos estamos tomando, tudo, absolutamente tudo na maledita dessa vida é politicamente incorreto, não pode chamar gordo de gordo, negão de negão, ladrão de ladrão, não pode isso, não pode aquilo, onde é que vai parar?
Vendo que a politicamente incorreta “segurança pública” não faz nada prá nos proteger, logo, iremos todos ficar enfiadinhos em casa, rezando prá todos os santos e demônios para que nem um coitadinho de um testemunha de Jeová venha bater na porta, por que ao passo que tudo caminha, logo, logo, vai ser politicamente incorreto impedir que algum vagabundo te roube, ou até mesmo, você vai acabar sendo rechaçado por uma organização de direitos humanos por ter constrangido o ladrão na hora de te roubar, aliás, organização de direitos humanos, que não tem cara, corpo, forma, nome ou o que quer que seja, to começando a achar que isso é lenda urbana...
Agora, se logo mais, a gente não vai mais poder comer a “suculentas” plantinha do quintal, e já estão dizendo por ai que comer os bois, vacas, porcos, galinhas, peixes e tudo mais, não é correto, Vamos passar a nos alimentar de pedras e pedras vindas da lua, por que muito em breve a sociedade protetora dos minerais, vai sair dizendo que as pedras tem sentimentos e não gostam se serem cozidas, assadas, empanadas ou qualquer que seja a forma, que VÃO inventar para que possamos come-las e vão implantar as pedras da lua... Já que as terrestres são sensíveis demais...
Num futuro muito próximo, nem água vão querer que bebamos, vão dizer que a água é metódica, que não se deixa engarrafar sem antes se encher de toxinas, que é melhor não tomar uma vez que os peixes transam nela e essas merdas todas.
Quer saber, vão se foder, fiquem ai com seu blá, blá, blá, que eu vou ali na churrascaria comer um belo cupim assado (que meu cardiologista, não nos leia...) e encher o vasilhame carnal de vinho barato. Quando chegarem a conclusão de que são uma tropa de bestas com chifres, me chamem. Levo um pacotão de 50 quilos de brita pro almoço de vocês.... Toma no cú!!!!

quinta-feira, 6 de junho de 2013

A Bunda


     Assim, lóóóóógico que se eu vejo uma boa bunda no meu habitat natural (leia-se ônibus, metrô,etc...) eu fico olhando. Afinal quem não olha??? Até quem não gosta, olha!
     Dia desses tava eu lá e entrou uma bem legal. Legal no sentido que era grande, fofinha, e dentro da calça ficava tudo no lugar, sim senhoras e senhores, existem glúteos que assim que se separam do jeans, insistem em se diluir, e causam aquele efeito bunda de elefante, sabe?  Aquele em que a bunda assume a forma triangular, ficando carnudinha em cima e cria um bico no restante... Como se estivesse apontando prá baixo...
    Bom, ai a bunda entrou e parou num lugar que era perfeito prá mim ficar olhando discretamente, sem chamar muito a atenção...
    Logo me vieram a mente todas as bundas nas quais eu tive o privilégio de “ser inserido” no contexto... E fiquei lá tendo visões dessas regiões glúteas, algumas muito boas, outras não muito, em outras a bunda era boa e o resto nem tanto, assim como, em algumas o nem tanto era bom e a bunda ficava bem a desejar. Mas a gente se diverte assim mesmo.
    Digo prá quem quiser ouvir e em alto e bom som que meus arrependimentos só se manifestam das 8 às 18 horas. Sim, sim, arrependimento FUNCIONÁRIO, fora desse horário eu deixo rolar prá ver onde vai...
     Claro, existiram diversas situações em que sofri horrores das 8 às 18, num sentimento de culpa que nem um prozac de 500 mg resolvia...
    Mas bora prá prosa original...
    A bunda é um fenômeno humano de dimensões dantescas, tanto para  lado bom, quando para o lado mal, uma bunda pode alavancar a vida de alguém e acabar com a vida de alguem também, vai do lado em que você está “inserido” na história da dita bunda.
    Uma bela bunda numa situação geográfica pequena, uma bunda de bairro, digamos,  pode por a perder casamento, namoros, amizades... Famílias inteiras ruíram, ao longo da história, por causa de uma, ou mais bundas, claro, só interessam os assassinatos, conchavos políticos, criminais, armações e situações de caos... Quem me garante que dom Pedro I não declarou a independência só porque a marquesa de Santos tinha glúteos avassaladores?
    E, ciente da distancia luso/brasileira, encanou de que, certamente algum caboclo, mais provido de conhecimento do que de prestigio, ia dar uma manutenção no patrimônio imperial, até que, vossa alteza, conseguisse retornar a terra brasilis para reivindicar o uso capião do glúteo santista.
     É pessoas, temos o péssimo hábito de jamais ver a origem dos problemas...
     Eu já estive em contato próximo com bundas das mais variadas formas, então, me sinto confortável para falar sobre o assunto de forma abrangente, neste caso do ônibus, a bunda legal, lembram? Além de me alegrar com a visão, tive momento de nostalgia, claro que nem todas as lembranças foram assim uma brastemp, mas numa soma total, foi divertido relembrar momentos privados da minha vida.
     E claro que para não fugir a regra, desliguei o se-mancol e me esqueci de que, logo acima da bunda legal (no jeans, lembre-se!!!) tinha o restante da pessoa, que já estava visivelmente incomodada com o fato de eu nem piscar e ainda fazer cara de ”bebe conforto” prá bunda dela...
    A mulher, se mordeu, fez cara de patinho (é!!! isso é outra PUTARIA que as mulheres inventaram prá encher o saco... Mas vou falar disso num outro post...) e me encarou, como eu nem tava dando conta que ela tava lá, logo acima do glúteo legal, ela resolveu me deixar sem graça dizendo algo em alto e bom som.
    Povo! Me deixar sem graça? Pode até rolar, mas a vingança é imediata, até porque, como eu já disse em ocasiões anteriores minha língua é 788 vezes mais rápida que meu cérebro, então, quando me dou conta já falei.
    Ela perguntou (e ao ônibus inteiro) se eu tava gostando do que tava vendo... E diante da minha afirmativa, disse que eu deveria investir... E claro, eu logo disse que se fosse prá pegar eu pegava.. Mas se tivesse que andar de mão dada e me relacionar com a família dela, que eu dispensava o investimento....
   Claro, praguejou em DOZE línguas diferentes, e ficou lá fazendo cara de patinho (Ahhhhhhhhhh, odeio!!!!!) a viagem toda...
    Vai entender, parece que mulher gosta mesmo é de confete...

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Fast Food e solidão, males que você nem pode imaginar...


Eita vida de cidade grande!!! Ainda mais com a dinâmica que o povo anda adquirindo!
Eu particularmente presto muita atenção nas atitudes das pessoas e daqui, do meu observar silencioso, vejo que todos querem estar perto uns dos outros, mas insistem em dar mais ibope a total falta de comunicação, quase não se tem mais conversas descompromissadas na fila do busão, bons dias soltos pelos dias ensolarados da cidades e tem muito pouca interação entre as pessoas, ninguém interage de forma alguma...
Quando são mulheres acham que estamos todos desesperadamente tentando come-las, seja com os olhos ou literalmente em algum cantinho por ai...  Se são homens, já olham prá quem se aproxima com aquela cara de: “Olha, eu não sou viado não heim!” Se bem que em uns 70% das situações, acredito que com uma boa conversa o caboclo senta... Mas eu não quero  nem saber... To fora... Não me interessam coisas peludas e suadas...
Bom, partindo do que eu disse ai em cima, aproveito e fica observando como os povos, no seu afã de reconhecimento e afeto impedem que todos se aproximem. Já que esse é meu habitat natural, leia-se transporte público, vejo coisas que ninguém quer ver ou fazem não ver... Pessoas que esbarram umas na outras e só faltam sair correndo prá casa, prá tomar banho, jovens que te pedem uma informação e quando a recebem saem andando sem nem ao menos agradecer, desculpas então, vichi!!! Artigo de luxo muito pouco usado em qualquer tipo de situação...
Estamos caminhando prá nos tornarmos uma sociedade extremamente unida pela falta  de reconhecimento e afeto, seja pessoal, profissional, familiar ou sei lá, reconhecimento social, mas o que está sendo feito por isso? NADA!!!
O must do diferencial social atual é comprar uma cerveja em lata na rua e sair por ai, prá mostrar que você bebe, então é socialmente viável. E partindo dai, no desespero de reconhecimento, vão as latas de cerveja, refrigerantes, em alguns casos, vodkas baratas, e para os alimentos que vão desde churros, batatas-fritas, cachorros quentes, XISSES (sic) saladas e toda a rede de fast-food socialmente consumível publicamente,  e as mesmas são degustadas, ali, ao vivo e em cores, engraçado né? Já vi casos em que a pessoa compra a porcaria duma batata frita e nem come, usa de máscara, fica lá se escondendo atrás da embalagem. Duvida? Tira os olhos da sua batata e olha em volta.
O povo tem necessidade de afeto, de se sentirem parte de alguma coisa e se acabam nos coliformes fecais... Fecais? Fecals? Afecal? Afeto? É... Pensando bem, dado o momento cultural geral, faz sentido... Prá eles...
Mas, fazendo uma analise profunda, cá dentro do meu analisador social, percebi a ligação da coisa... Num arroubo massivo da ciência pensativa, cheguei a seguinte conclusão:
As pessoas se sentem sós, logo, vão tentar aproximação em local público, chegando lá, se acabam no coliform... Ops... Nos rangos nas rua, prá se sentirem bem consigo mesmas e mostrar prás outras pessoas que já que elas se alimentam, são socialmente viáveis, logo, dignas de atenção...
Porém, comendo, precisam mastigar, logo, não falam, porque é socialmente inviável que você fale enquanto come ou mastigue de boca aberta,  porque ao alimentar-se pelas ruas, você se torna alguém.
Porém, NINGUÉM tá interessado em “do que sua boca ta cheia”...
Logo, come, não fala, e quando não tá comendo, aprende por osmose ou se esquece que falar, que é o código social, número um, e deixa de ser socialmente misturável porque não fala...
Isso me faz pensar que o fast food é muito mais nocivo a sociedade como um todo, Ele faz muito mais do que entupir algumas veias e deixar roliços nossos cidadãos.
Ai assim vamos nos tornando uma sociedade gorda, calada e carente de afetos. Que merda!!!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Hoje não!!!!

Claro, a intenção desse post é diminuir a fila de pessoas com a intenção a seguir...

Certa feita disse a uma pessoa: “Não tem mais camiseta P, vai me matar por isso?”

E a pessoa respondeu: “Hoje não...”

Dona Flávia Morniëtári disse isso.. Eu até ia colocar o link do FB dela aqui, mas vocês que lêem esse blog são muito chatos e vão ficar pesando na consciência da moça, por isso... Deixa quieto...

Pown!!! Hoje não!?!

Fixei na coisa... Pior, fiquei imaginando qual seria a destreza de um ser humano que acha que se livrar de mim é assim fácil...

Primeiro porque eu dou muito mais trabalho morto que vivo...

Segundo, tenho 120 quilos, 1:84 de altura e não sou exatamente anatômico, então se livrar de uma cara assim não é das tarefas mais fáceis, ainda mais prá alguém que usa camiseta P...

Tente se imaginar carregando um JP de 120 quilos nas costas... Agora imagine esse mesmo JP, relaxado, todo solto em cima da sua corcunda (que é o que os mortos fazem, relaxam...), o peso passa prá pelo menos o dobro, até porque se eu for carregado vivo, ainda tento dar um jeitinho de apaziguar o calvário da pessoa... Mas morto, relax total, literalmente o peso morto....

A questão da altura é outra coisa.... Uma pessoa mais baixa que eu vai passar mal prá me carregar! Sim, porque se me matar, vai ter que me desovar em algum lugar... Imagino, uma pessoa de 1:58 me carregando... Eu dobro e arrasto as pontas no chão... Queria até estar vivo prá ver, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Portanto, além do peso ainda saio ralando pelas ladeiras por ai... E se quiser me colocar na mala do carro? Que fica há... Hum... 70 centímetros do chão?

Tem cara nas olimpíadas que treina a vida toda e não consegue levantar a metade disso até a metade dele mesmo... Portanto... Mala do carro, fora do questão...

Me carregar num carrinho de mão (pã, pã, para, parapã, não resisti, kkkkkkkkkkk), volta a questão dois, arrasto as pontas no chão e portanto, volto a questão um, peso demais e não vai ser fácil...

Mas me candidato aos ensaios gerais da coisa...

Ia ser da hora andar por ai com alguém me carregando num carinho de mão, kkkkkkkk... Mas não pense que estou sendo folgado, muito pelo contrário, depois que todos verem a cena, vai justificar o assassinato e até vão dizer: Mereceu esse vagabundo, fazia a moça levar ele prá lá e prá cá num carrinho de mão... É bem feito....

Viu, to vendo até o lado jurídico e facilitando a defesa, se eu fosse um cara de posses ainda rolava uma indenização para o tratamento do bico de papagaio que com certeza vai aparecer...

E já pensou, eu lá, todo morto, sendo desovado em algum lugar ai por SP, e de repente, aparece a polícia!

Sim, porque a polícia só aparece quando não deve, vai criar o maior caso, vai te levar presa, vai responder a processos, interrogatórios, pressões políticas, picuínhas, ofensas da minha família e até aparecer no Datena, o que ao meu ver, é pior que o resto todo...

E mesmo pensando assim, não vou poder ajudar em nada, to morto, morto não fala...

Se falasse eu diria: não, relaxa, já dei o maior trabalho prá chegar aqui, ela só vai me jogar ali no mato e já era... Me alimento bem, nem vou cheirar mal... Deixa passar essa ai seu guarda... Toma ai 50,00 e faz que não viu nada...

Mas como a prosa não vai rolar, além de ir prá cadeia, passar por todas as consequências do processo e acabar sendo condenada a trabalhos comunitários e tals... Corre o risco de eu aparecer depois da meia noite prá te assombrar.

Realiza ai.... Você lá dormindo... Abre o olho prá mudar de lado na cama e quem tá lá... Flutuando, heim, heim???

Euzinho... Todo translúcido, etéreo... Vagando lentamente pelo seu quarto, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.... Morre de inveja ai Beetlejuice...

Assim sendo, não é fácil como parece... É mais sensato me deixar por ai, com os meus afazeres, cada qual levando a sua vida numa boa e tals... E usando umas camisetas M prá variar... Pega nada... Só 5 cm maior...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Xenofobia??? Nããããão... É só o nosso jeitinho...


Adoro a capacidade que os povos tem de adaptar algumas em coisas... A Culinária então, nem se fala... Aquilo que muitas vezes a gente ama comer, é quase veneno para alguns e vice-versa...
Mas legal mesmo é quando a gente se depara com uma outra cultura e de verdade não entende nadinha de nada do que tá acontecendo, mas se você parar de rir (ou chorar...) e prestar atenção vai ver que a naturalidade com que algumas coisas de outras culturas acontecem vai perceber que esse é o jeito deles e que nós, somos os diferentes....
Por exemplo fui no médico e tinha um “china” sentado lá na recepção aguardando a vez dele, a enfermeira abriu a porta, olhou prá a ficha, tomou um susto, discreto, claro... mas eu vi, afinal, estou lá prá ver isso...
Olhou pra recepção e identificou o “china” e disse: Sr, é a sua vez....
Caraca, fiquei encafifado com a atitude dela e já dei um jeito de ir ver a ficha do sujeito. Claro, o nome dele era Jin Youn Chung Dayhay e a mulher ficou sem saber como pronunciar. Mas e se tivesse mais de um ali esperando? Ia ser um deus nos acuda, kkkkkkkkkkk...
Já levantei a ficha do “china” e desmembrei a ocorrência...
Ele estava indo fazer exames pré-nupciais naquela clínica, afinal o moçoilo que é filho de Jai Man Chung Dayhay e de Sok Hi Chung Dayhay, vai se casar, muito em breve com a Eun Seon In Nha Park, que por sua vez é filha de Young Sik In Nha Park e de Seon He In Nha Park Kim, dá hora... Felicidades ao casal!!!
Na minha época “nóis” tratava logo de botar um apelido no povo todo, o “China”,  já virava o “China” mesmo (e que se lasque que nasceu na Corréia, prá nóis é tudo da China) e a patroa, se fosse gostosa virava a gostosa do Japonês ou a Mulher do China... E se tivesse filho já virava Um-Berto, Dois-Berto e Três-Berto... e se viesse mais um, prá não perder o pique já virava Zero-Berto... e por ai vai....
Se nasce em berço Europeu, já vira português, pode ser lá das profundezas da Polônia, que é português e ponto final... Nós brasileiros simplificamos a coisa toda, se nasce no deserto é turco, na Asia, china, na Europa, português e se nasce em qualquer lugar desses e tem a voz grossa, é russo...
Simples né??? Pode acontecer que nesses tempos modernos onde tudo é politicamente incorreto que as pessoas sejam processadas por ter uma visão tão simplista de uma outra cultura, assim, como eu posso ser processado (OBA!!!!!) por escrever de forma tão... Desdenhosa sobre isso...
Uma das coisas que mais gosto em nosso país é exatamente da miscelânea, desse emarranhado de culturas, línguas, jeitos e trejeitos que nos tornam únicos e tão especiais...
E antes que vocês perguntem.
Não... Miscelãnea, não é nenhuma cearence pela qual eu estaria apaixonado...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Está aberta a temporada de posses...


É, 2013, o mundo não acabou, e logo que amanhece no primeiro dia do ano, lá se vão nossos eleitos municipais tomar posse dos cargos para os quais foram eleitos (hum, hum... ou quase eleitos).
Logo de cara vemos o prefeito eleito de nossa cidade, Fernando Haddad, no melhor modelito “caixeiro viajante”, dizendo coisas de que, pela propriedade ao falar, não domina nem o interesse... Claro que o modelito, passou batido já que ao lado dele estava ninguém mais, ninguém menos que Gilberto Kassab, cabra macho, governou a cidade com punhos de aço, fez umas bobagens aqui e ali... Mas no geral se deu bem... Acho eu... Mas o modelito “caixeiro viajante” também se fez presente nos muitos anos que Kassab esteve lá...
Engraçado que falar das roupas, do modo como abordam um assunto ou algum tipo de “super-merda” que eles fazem é o que sobrou da política no nosso país...
É inacreditável a falta de competência, interesse, capacidade e preparo que os eleitos pelo povo mostram logo que sentam lá naquele cadeirão enorme, confortável, aliás, creio, que o conforto da tal cadeira é tanto que relaxam a ponto de esquecerem porque estão lá... E de brigarem com unhas e dentes (facadas e ameaças e traições valem tb...) para não sair de lá... Só estão relaxando, vendo a enchente passar...
Muito foda ver que estamos caminhando a passos largos em direção ao emburrecimento aplicado e consequentemente, congênito, o “gado”, como diria o “rei” Zé Ramalho, só caminha pro abate ou para as urnas... Passam por todos os perengues da vida, mas logo que o whiskey das comemorações do final de ano se abre, até o último dia do Carnaval e acrescente-se ai 4 dias depois (é, ressaca!) nada abala a fé do brasileiro, mesmo porque sendo brasileiro, ele não desiste e melhor, não aprende nunca...
Tamo ai as barbas do fenômeno cultural mais importante da tv brasileira, e foda-se se estamos em época de enxurradas homéricas, se o número de moradores de rua aumentou vertiginosamente ou se famílias inteiras passam por tantas necessidades. Foda-se né, isso acontece longe dos olhos e portanto, longe do coração, grupos de sem-teto se juntam a noite em alguma praça, famílias se desesperam e choram sua falta de sorte no travesseiro, soluços de desespero e roncos de estômagos que não sabem o que é um pão há alguns dias.  Mas e dai... Governo me permitiu comprar uma tv de LED, assistir tudo na tv paga...
Mas os fantasmas da miséria passeiam e mostram a verdadeira face da nossa realidade, é, bem no horário nobre, então, deixa prá ver o que dá prá fazer amanhã, né não?
Melhor é ser bombardeado com a pseudo-moral e bons costumes de alguns... O sr. Deputado Protogenes Queiroz do PC do B SP, no seu afã de defensor da moral e dos bons costumes, da família e da dignidade... Ia, isso mesmo, ia, porque não teve culhão, nem prá defender seu ponto de vista... Voltando, IA, TENTAR, proibir a exibição do filme TED, que nada mais é que um urso de pelúcia que bla, blá, blá... fuma maconha faz sexo e bebe...
Conheço um urso oriental, que faz tudo isso.. e muito mais.. né Panda Reis?
Igualzinho a uma parcela relativamente ENOOOOORME de pessoas no mundo de SEU deus... Se eu entro na porra do cinema e o filme é uma bosta.. me levanto e saio, se uma imagem ofende meu olhos, minha moral ou poe em duvida a criação que minha mãe me deu, levanto dessa merda e vou embora...
Sou grandinho, educado nos moldes da santa igreja católica, perdi oportunidades na vida, mas ganhei outras, aprendi que nem sempre as porradas da vida doem... Doe muito mais tem que levantar de manhã botar uma máscara, um nariz de palhaço e ir a luta do dia a dia... Ahhh!!! Ir a luta daqui a pouco vai custar R$ 3,60 por cabeça (NE: R$ 3,20, que foram revogados, depois do povo se levantar e ir as ruas), cobrados na ida e na volta...
E diante disso, não vai ser um puto social, claramente, muito menos dotado de inteligencia e senso de moral do que eu, que vai determinar o que eu posso ou não posso ver, ler ou fazer, sou cidadão, respeito as leis e as pessoas, não jogo lixo na rua e ainda, desde que me conheço por, fumo só em áreas abertas...
Vai procurar fazer algo de útil na porra dessa vida e mais, fazer algo de útil pela cidade, que de uma forma ou de outra, colocou esse cidadão sentado lá... Na cadeira confortável, lembra? Tem tanta merda em São Paulo, e esse sujeito, em seu mais novo arroubo de decência e moral, sai com essa...
Vai lá ver a Rua 7 de abril, no centro de São Paulo, na porta do metro, alagada, impedindo que as pessoas entrem ou saiam da estação, vai ver a estação de trem, de Mauá, cheia de água até o teto, impedindo que o caboclo que saiu prá trabalhar às 6 horas da madrugada, consiga voltar prá casa, pra ter um minimo de dignidade na porra dessa vida do caralho... Melhor, vai no centro e olha a quantidade de “gado” largado nas ruas, usando drogas ou simplesmente por não ter condições de morar em um lugar descente.
Vergonha também, por um país que aprova leis de inquilinato totalmente inquisidoras, visando única e exclusivamente o lucro fácil, claro, tem um monte de safado ai na praça, mas quem paga o preço disso... o cara que só quer ter um lugar descente prá ficar... E praticam preços totalmente contrários a realidade de 99% do povo desse lugar.
Vão tomar todos no cú, tanto esses representantes do povo de merda, quanto esse povo de merda também....
Fico puto, falo mesmo e se não gostou, me processa.. aliás, me mata, porque se não for assim eu continuo a falar, e falar, e falar...