Tá! Eu sei, existem milhares de pessoas que trabalham sério,
que estão ali para somar. Mas vamos deixar de hipocrisia e vamos ser diretos.
Qualquer órgão governamental é, e infelizmente, sempre será dirigido por
completos idiotas. Ponto final! Não nada disso, apesar de contar no seu quadro
de funcionários, uma parcela significativa dos ditos servidores públicos, está lá prá resenhar protocolo, porque não se mexem nem prá fazer vento.
Dia desses acordei cedão, tinha algumas coisas a resolver e
uma delas era ir até uma subprefeitura (nem vou dizer que era a de
Santana/Tucuruvi) prá não criar melindres... Ops... Bom já foi...
Fui até lá, pleno horário de pico, ônibus e metrô lotados,
tinha gente pendurada no ar condicionado (hahahahahaha, literalmente se
segurando em nada...), mas consegui, uma hora e vinte cinco minutos depois
chegar ao meu destino.. Aquele que eu não vou dizer qualé... Oito horas da
manhã e ao contrário do que está escrito tanto lá como no site da Prefeitura,
não tinha uma viva alma que pudesse me indicar o que quer que seja... Entrei,
saquei logo uma senha de atendimento e me sentei confortavelmente, tanto quanto
foi possível se sentar confortavelmente num banco de plástico duro, e lá
aguardei por aproximadamente vinte e cinco minutos, até que um cidadão deu a
volta no balcão de atendimento e lá se colocou. Diante de passados mais cinco
minutos, fui até lá e perguntei ao caboclo qualéra a do atendimento, já que, se
eu peguei a senha, deveria ter sido chamado, ironicamente minha senha tinha o
número 665 (666 só consegui no Banco do Brasil, se quiser pode conferir no meu
facebook...) Sendo eu o segundo a chegar, imaginei que o atendimento é
continuo, prá que? Sabe-se lá.
Mas fui informado que ele não “realizava” os atendimento e
que estava ali esperando porque tinha que contar “algumas novidades” para a
atendente, que deveria estar em horário de café. Horário de café? No meu mundo
isso dá justa causa.
Bom, porém, vamos ao que interessa... Mais dez minutos
depois a atendente chegou e mais dez minutos passados, fomos, eu e a senhora atendidos, senhora esta que acredito eu, havia pernoitado na prefeitura,
já que eu cheguei faltando cinco minutos para as oito e ela já estava lá e
visivelmente irritada por ter que esperar. Recebi um número anotado num papel
qualquer e fui orientado a ir até o segundo andar e procurar por fulano de tal,
fui... Já quebrei a cara no bloqueio, não havia sequer um segurança para
liberar a minha passagem, estavam todos onde? Em horário de café, quase nove
horas da manhã e o povo ainda estava sorvendo a primeira refeição do dia,
Levando em conta que eu, desde a noite anterior, estava sem comer deveria ficar
irritado, mas tudo bem, aguardei pacientemente. Assim que o dito “controlador
de acesso” apareceu, vinte e cinco minutos depois, já queria saber de antemão
“o que nóis queria”, diante da minha afirmação que eu já havia dito para a
simpática mocinha do atendimento o que eu queria e já havia sido orientado a
vir ate: E meti o papel escrito na cara dele, e não sei por que, não me
surpreendi em saber que ele nada sabia sobre ler, alegando não entender a letra
e justificando de que queria saber para que pudesse me orientar em como chegar
onde eu queria... Tudo bem, peguei o elevador e fui até lá... E fui atendido
pela “rainha das periguetes”, vestida como se tivesse sido flagrada no carro
fazendo sexo em publico e de uma educação ímpar, sai logo me dizendo: “Diz ai
amigo, o que eu posso fazer por você? Por mim obviamente nada, que não seja
pegar o que fui buscar e ponto final.
Pegou o papelzinho escrito e se mandou lá prá dentro, voltou
quarenta e cinco minutos depois, me dizendo que não havia achado o documento, e
que eu deveria ir ao andar X e falar com Y. Lá fui eu, que estava até feliz
porque não ia ter que passar pela recepção novamente. Chegando lá, Y, me
olhando de cima embaixo, como se eu fosse o portador da peste negra, disse que
eu deveria preencher uma requisição, pagar a taxa no banco e voltar lá, depois,
assim que estivesse com tudo isso em mãos. Tratei logo de por a mão na mochila
e entregar prá ele exatamente o que ele acabará de me pedir prá trazer. Só ai que
me dei conta de que o que interessava era “o voltar depois”, mesmo bufando, ele
deu as costas e foi, imaginei eu na ocasião, buscar meus documentos. E foi
mesmo, não sem antes passar na cozinha porque estava em horário de café e me
deixou plantado lá, por mais de uma hora.
Voltou dizendo que lá estava o que eu queria e... Passar
bem! Carai! Eu nem disse nada, fiz tudo que podia prá facilitar a vida dele
levando tudo que ele pediu, não mandei ir tomar no santo cú da progenitora dos
irmãos dele e ainda fique plantado mais de hora. E ele me odeia! Quem odeia
ele, sou eu! Odeio ele, os pais dele, os irmão dele, os avós, filhos,
agregados, cachorros, papagaios, enfim, odeio até a vizinhança onde aquela
bicha enrustida mora.
Fiquei tão de cara com a atitude de moleque birrão e sem
noção, que nem me desgastei esperando o elevador, desci logo pelas escadas e me
mandei daquele antro de sei lá o que...
Mas não acabou ai não, sai de lá e fui direto a casa de um
amigo, porque ele tinha que descartar umas garrafas, e eu havia dito que o
ajudaria a levar os 6 sacos de 100 litros cheios até o Ecoponto da Vila
Maria...
Mas ai é outra história e fica para o próximo post... Em breve...
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